Veja o caminho que fazem jeans, iPhones e carros pelo mundo

  "Conectividade, e não soberania, se tornou o princípio organizador  da espécie humana", disse o indiano Parag Khanna em sua TED Talk de 2009. 
Khanna é analista de relações internacionais e vai lançar em abril o  livro "Connectography: Mapping the Future of Global Civilization", a  terceira parte de uma trilogia sobre a nova ordem mundial.
Os dois primeiros - "O Segundo Mundo: Como as Potências Emergentes Estão  a Redefinir a Concorrência Global no Século XXI" e Como Governar o  Mundo - O Caminho para o Novo Renascimento" - foram publicados por aqui  pela Intrínseca.
No Twitter,  Khanna vem postando alguns mapas que mostram como os fluxos de comércio  e as cadeias de valor estão estruturadas em escala global.
Em um deles, os exemplos usados são iPhones da Apple, jeans da Levi's, carros da Toyota, computadores e farmacêuticos. Veja na figura:
 
Há concentração em alguns pólos: China e sudeste asiático aparecem de  forma proeminente como focos de manufatura enquanto Europa e Estados  Unidos se destacam como centros de consumo final.
Mas a história não é tão simples. Há carros da Toyota cuja rede não sai  do continente americano, por exemplo, além de redistribuição global de  produtos finais através de eixos Sul-Sul ou Norte-Norte.
Muito depende do tipo de produto. Um simples pote de Nutella, por  exemplo, envolve quase 20 países entre fornecedores, fábricas e  escritórios de venda .
 Neste processo, pouco dinheiro fica com o trabalhador inicial e a maior parte do valor é criado na ponta, como mostra um estudo recente da Accenture que acompanhou uma camiseta de Bangladesh a Berlim.
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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