Maioria das pessoas apoia proibição de "Internet paralela"
As conclusões da pesquisa realizada com pelo menos 1.000 pessoas em cada  um de 24 países avaliados acontece em um momento em que legisladores e  empresas de tecnologia discutem se a privacidade digital deve ser  limitada para ajudar reguladores e agentes da lei a combaterem mais  facilmente hackers e outras ameaças digitais.
A porção de pessoas que respondeu concordando fortemente ou concordando  parcialmente que esta Internet paralela deveria ser fechada variou entre  61 e 85 por cento, com maior suporte na Indonésia, Índia, Egito e  México e menor na Suécia, Coreia do Sul e Quênia.
Segundo os pesquisadores, esta Internet paralela é uma área da Internet  acessada somente via navegadores especiais que garantem anonimato, em  que o conteúdo é escondido e os dados são tipicamente criptografados.
A questão apresentada na pesquisa apontou que o anonimato da Internet  paralela pode proteger jornalistas, ativistas dos direitos humanos,  dissidentes e informantes, mas também esconde redes de abuso infantil e  mercados ilegais de vendas de armas e narcóticos.
"O público claramente quer que os agentes da lei tenham as ferramentas  para fazer seu trabalho. Mas se você inverte o assunto e diz que eles  deveriam ter acesso a seus dados, eles tendem a sentir de maneira  diferente", disse Fen Osler Hampson, diretor do programa de políticas e  segurança global do Centro Internacional para Inovação de Governança  (Cigi, na sigla em inglês), que comissionou a pesquisa do Ipsos.
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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