Mercado pressiona projeto de perfuração no país, diz Moody's

 Os baixos preços do petróleo e a menor demanda por serviços de perfuração vão continuar a colocar  sob pressão o perfil de crédito de projetos de sondas de perfuração em  mar do Brasil nos próximos três a cinco anos, afirmou nesta terça-feira a  agência de classificação de risco Moody´s em um relatório. 
A agência ressaltou que grande parte da redução dos investimentos  anunciada pela Petrobras no início deste ano vai afetar as atividades de  exploração e produção, impactando perfuradores que têm significativo  risco de mudanças contratuais e uma grande quantidade de dívida.
Em janeiro, a Petrobras anunciou a redução do seu plano de investimentos  de 2015-2019 para 98,4 bilhões de dólares, queda de 32 bilhões ante a  projeção inicial. 
"Como a Petrobras continua a cortar suas despesas operacionais e de  capital, há um aumento do risco de que os navios de perfuração tenham o  seu contrato rescindido", afirmou a Moody´s. 
Há também, na avaliação da Moody´s, um risco ainda mais elevado de que a  Petrobras possa tentar renegociar algumas condições de contratos com  navios que tenham taxas diárias muito mais elevadas do que o nível atual  do mercado. 
Na semana passada, a petroleira concluiu a renegociação do contrato de  uma sonda em operação na área gigante de Libra, no pré-sal da Bacia de  Santos, com a Seadrill.
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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