Renan nega pedido de suspensão de julgamento de Dilma

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu nesta segunda-feira, 25, rejeitar a questão de ordem  apresentada pelo senador João Capiberibe (PSB-AP) que pretendia  suspender o julgamento da presidente Dilma Rousseff pela Casa até que a  Câmara aprecie o pedido de autorização para processar o vice-presidente  Michel Temer (PMDB-SP).  
A intenção de Capiberibe, avalizada por um grupo de outros seis  senadores, era garantir que o processo de impeachment contra Dilma e  Temer fossem apreciados conjuntamente.
Segundo o presidente do Senado, o pedido não merece "prosperar". Ele  disse que os atos praticados para as duas autoridades são "específicos e  autônomos", não podendo se falar em conexão das acusações.
A decisão de Renan foi proferida após a rápida eleição simbólica dos  integrantes da Comissão Especial. Foram eleitos os 42 membros do  colegiado, que iniciará os trabalhos a partir da terça-feira, 26 a  partir das 10 horas.
Renan disse não ser relevante o fato que o pedido contra Dilma ter sido  autorizado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto  declarado do governo. Ele citou que o pedido passou tanto na Comissão  Especial da Câmara como no plenário daquela Casa Legislativa.
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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