PSDB cria grupo no WhatsApp para debater possível governo

Dividida sobre a participação em um eventual governo Michel Temer (PMDB), a cúpula do PSDB criou um grupo no aplicativo de mensagens WhatsApp para  que os integrantes de sua direção executiva, que conta com 37 membros,  debatam internamente a questão antes da reunião decisiva da sigla,  marcada para o dia 3 de maio. 
Em outra frente, o senador Aécio Neves (MG), presidente do partido, se  reunirá nesta terça-feira, 26, com a bancada tucana na Câmara e até o  fim da semana com os senadores da legenda. 
O ciclo de consultas ocorre no momento que o senador José Serra (SP) e  seu grupo político pressionam o partido pela participação.
O senador paulista, que é cotado pelo grupo de Temer para assumir um  ministério de peso, usou no fim de semana o Facebook para defender o  embarque. 
"Seria bizarro o PSDB ajudar a fazer o impeachment de Dilma e depois,  por questiúnculas e cálculos mesquinhos, lavar as mãos e fugir a suas  responsabilidades com o País", disse.
Em uma indireta ao senador Aécio Neves e ao governador Geraldo Alckmin,  que são contra o partido aceitar cargos, o ex-governador Alberto Goldman  (SP), vice presidente do PSDB, diz que, nesse momento, o ano de 2018  "não pode estar no horizonte".
"O PSDB entra com tudo ou nada. Não adianta colocar meio corpo. 2018 não pode estarem nosso horizonte", afirma.
Aliado de Serra, o deputado Jutahy Júnior (BA) segue na mesma linha.  "Devemos ter agora a mesma atitude que tivemos no governo Itamar Franco.  Nós devemos participar".
No último fim de semana, várias lideranças tucanas se manifestaram  publicamente contra a entrada do PSDB no governo durante o Fórum  Empresarial, evento que reuniu políticos de oposição e empresários em  Foz do Iguaçu (PR).
 
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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