
Os hackers que roubaram 81 milhões de dólares do Banco Central de Bangladesh provavelmente hackearam os softwares dentro da plataforma de sistemas  financeiros Swift, que está no centro do sistema financeiro global,  disseram pesquisadores de segurança da prestadora de serviços de defesa  britânica BAE Systems.
A Swift, uma cooperativa de 3 mil instituições financeiras, confirmou à  Reuters que estava ciente do malware. A porta-voz, Natasha Deteran,  disse que a Swift lançaria nesta segunda-feira uma atualização de  software para frustrar o malware, junto com um alerta especial para  instituições financeiras para que observem criteriosamente seus  procedimentos de segurança.
                  
Os novos desdobramentos do ciberassalto sem precedentes sugerem que um  importante eixo central do sistema financeiro global pode ser mais  vulnerável que o que se sabia anteriormente em relação a ciberataques,  devido a fraquezas que permitiram que os hackers modificassem o software  Swift de um cliente.
Deteran disse à Reuters no domingo que ia emitir uma atualização de  software para "prestar assistência aos clientes ao reforçar a segurança e  observar inconsistências em registros locais de bases de dados". Ela  disse que o malware não teve impacto da rede Swift ou em serviços  importantes de mensagens.
A atualização de software e alertas da Sociedade para Telecomunicações  Financeiras Interbancárias Globais, Swift na sigla em inglês, vêm após  pesquisadores da BAE dizerem à Reuters acreditar que descobriram o  malware usado pelos hackers de Bangladesh para manipular o software.
 
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