Nos bastidores, petistas se articulam para novas eleições

 Embora o presidente nacional do PT,  Rui Falcão, tenha dito nesta semana que o partido não vai discutir a  proposta de realização de novas eleições por se tratar de prerrogativa  exclusiva da presidente Dilma Rousseff, setores da sigla mantêm as articulações em torno da alternativa.  
A posição oficial do partido obedece à estratégia definida pelo  ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem o objetivo de não  desrespeitar Dilma, já que a proposta implica a abreviação do mandato da  presidente e só poderia partir dela mesma.
                  
Dilma não tem demonstrado empolgação, mas também não descartou  definitivamente a possibilidade. Em conversa com jornalistas, na semana  passada, disse ter "respeito" por uma solução que "passe pelo voto  popular". Já na entrevista coletiva concedida na segunda-feira,  desconversou e disse que a proposta não está colocada.
Pelo plano traçado por Lula, governo e PT se afastam do assunto e miram  no discurso na possibilidade (remota) de reverter a decisão da Câmara no  Senado e na deslegitimação de um eventual governo Michel Temer (PMDB).
 Em outra frente, senadores petistas continuam as articulação em torno da  proposta no Congresso e com outros partidos como a Rede e movimentos  sociais mantêm o assunto aceso na sociedade. Anteontem, Guilherme  Boulos, do MTST, defendeu diante de Lula a realização de novas eleições  durante reunião do diretório nacional do PT. A decisão final, que cabe a  Dilma, só deve ser tomada às vésperas da votação no Senado
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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