Lucro do Banco Votorantim cresce 16,7% em 2015

 O Banco Votorantim,  controlado do Banco do Brasil, apresentou em 2015 lucro líquido de R$  482 milhões, o que representa um aumento de 16,7% sobre 2014.  
O dado exclui o resultado não operacional líquido não recorrente de R$  89 milhões registrado no primeiro trimestre de 2014. Já no quarto  trimestre de 2015, o lucro líquido foi de R$ 77 milhões, acima de R$ 75  milhões no mesmo período de 2014.
A instituição informa que a inadimplência acima de 90 dias permaneceu  estável em 5,7% na comparação com dezembro de 2014. Especificamente em  veículos, a inadimplência recuou 0,2 ponto porcentual para 5,3%.
         
    
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Por sua vez, o indicador do mercado Sistema Financeiro Nacional cresceu  0,2 p.p. no mesmo período. "A melhora desse indicador da instituição é  reflexo do contínuo aprimoramento dos processos e modelos de concessão  de crédito e cobrança", diz o banco em informe à imprensa sobre o  resultado.
O volume de originação de financiamentos de veículos somou R$ 3,1 bilhões no quarto trimestre e R$ 12,4 bilhões no ano. 
"A participação dos financiamentos de melhor qualidade - safras  originadas antes de junho de 2010 e após setembro de 2011 - alcançou 98%  da carteira gerenciada de veículos no fim do ano, ante 89% em dezembro  de 2014", conforme a nota.
Em 2015, o índice de cobertura das operações vencidas há mais de 90 dias  subiu para 150%, ante 134% em dezembro de 2014. As despesas com  provisões de crédito (PDD) tiveram um aumento de 9,2% na comparação  anual. 
"No entanto, desconsiderando as provisões prudenciais de 2015, as  despesas de PDD teriam reduzido 11,6%", diz o documento. Já em relação  ao trimestre anterior, o banco apresentou redução de R$ 622 milhões, em  grande parte devido às provisões prudenciais do terceiro trimestre de  2015.
Excluindo essas provisões prudenciais, ainda de acordo com o informe, a  margem líquida teria sido de R$ 2,826 bilhões, ante R$ 2,308 bilhões, e o  resultado operacional seria de R$ 651 milhões, representando um aumento  de 42,5% em relação a 2014, "em linha com a agenda de crescimento do  banco."
A administração do banco destaca que, devido a sua postura conservadora  com relação à concessão de crédito, "o contexto de menor demanda por  funding tem permitido atuar na melhora do perfil dos recursos captados."
Para tal, ampliou a participação de instrumentos mais estáveis de  captação, como Letras (LF, LCI e LCA) e operações de cessão de créditos  com coobrigação, que perfazem 42%, ou R$ 32,9 bilhões, do total de  recursos captados em dezembro de 2015, maior que o indicador de 38% há  dois anos.
O Índice de Basileia do Banco Votorantim fechou o ano em 15,2%. "Em  termos de liquidez, o Banco encerrou 2015 com o caixa livre em patamar  recorde, mais que suficiente para cobrir integralmente as captações com  liquidez diária", embora o informe não traga mais detalhes.
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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