Investimentos da Vale em 2015 recuam 30% ante 2014

 Conforme já anunciado pela Vale,  os investimentos realizados no ano passado pela companhia foram 30%  menores do que os vistos em 2014 e atingiram US$ 8,401 bilhões.  
A projeção passada inicialmente pela companhia, em dezembro de 2014,  apontava para um Capex de cerca de US$ 10 bilhões, mas a empresa já  havia admitido que os investimentos ficariam entre US$ 8 bilhões e US$ 9  bilhões no ano passado.
Já os investimentos no quarto trimestre do ano passado ficaram em US$  2,193 bilhões, queda de 41,5% em relação ao mesmo período do ano  anterior, mas aumento de 16,7% em relação ao terceiro trimestre do ano.
         
    
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Do total investido no ano passado, US$ 5,548 bilhões foram destinados a  execução de projetos e US$ 2,853 bilhões a investimentos correntes na  manutenção das operações.
O maior projeto da empresa, o S11D, que inicia sua produção no segundo  semestre deste ano, alcançou 67% de avanço físico consolidado no fim do  ano passado, sendo composto por 80% de avanço físico na mina e 57% na  logística. O ramal ferroviário teve 81% de avanço físico e as obras  civis de fundação na expansão do porto alcançaram 99% de avanço físico.
Desinvestimentos 
Dando continuidade ao seu programa de desinvestimento, a Vale levantou  US$ 3,525 bilhões no ano passado, com US$ 1,316 bilhão proveniente da  venda de 12 navios very large ore carriers (VLOC) para empresas  chinesas, US$ 1,089 bilhão da venda de 36,4% das ações preferenciais  MBR, US$ 900 milhões de outra transação de goldstream e US$ 97 milhões  da venda de ativos de energia.
Despesas totais 
As despesas totais da Vale no quarto trimestre do ano passado caíram 65%  na relação anual para US$ 460 milhões. Os custos, por sua vez ficaram  em US$ 5,119 bilhões, queda de 26% na relação anual.
A Vale destacou que a queda dos custos e despesas ocorreram por conta de  iniciativas para redução dessa linha e também pelo efeito positivo não  recorrente da transação de goldstream que foi registrado no primeiro  trimestre do ano passado.
"Estas reduções foram parcialmente compensadas por maiores volumes  realizados (US$ 1,0 bilhão) e pelo impacto negativo decorrente de perdas  do programa de hegde accounting de bunker oil para finos de minério de  ferro (US$ 0,4 bilhão)", destacou a companhia no relatório que acompanha  o seu demonstrativo financeiro.
A Vale frisou que não haverá mais impacto do programa de hedge  accounting uma vez que os contratos de derivativos de bunker oil foram  liquidados no último trimestre de 2015. 
"Após a dedução dos efeitos não recorrentes já mencionados acima e o  impacto do programa de hedge accounting de bunker oil para finos de  minério de ferro, os custos e despesas diminuíram em US$ 6 bilhões,  representando uma redução de 20,7%", frisou a companhia.
Já o custo do produto vendido (CPV) ficou em US$ 5,119 bilhões no quarto  trimestre do ano passado, recuo de 25,7% em relação a um ano antes. Em  2015 o CPV total foi de US$ 20,51 bilhões, ante US$ 25,064 bilhões em  2014.
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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