Ambev espera Capex menor no Brasil em 2016

 A fabricante de bebidas Ambev espera investir no Brasil em 2016 quantia menor do que os investimentos de R$ 3,1 bilhões feitos em 2015.  
O número de 2015 está em linha com a expectativa dada pela companhia no  início do ano passado, de investir quantia similar ou inferior à de  2014. Naquele ano, o Capex no Brasil também foi de R$ 3,1 bilhões.
Em sua divulgação de resultados do quarto trimestre de 2015, a Ambev  divulgou suas expectativas para este ano para as operações no Brasil.
                  
Assim como em 2015, a empresa espera que a receita líquida no Brasil  cresça entre um dígito médio e um dígito alto. Esse era o mesmo guidance  para o ano que passou e que foi atingido, com alta de 8% na receita no  Brasil.
A Ambev afirma, porém, que a expectativa para as vendas no Brasil é de  um primeiro trimestre fraco. A companhia considera que o desempenho nos  primeiros três meses será afetado por uma difícil base de comparação que  inclui o efeito do Carnaval antecipado.
Já para o Custo de Produto Vendido (CPV), excluindo depreciação e  amortização, a expectativa é de crescimento de entre 13% e 17% em 2016. 
O ritmo é superior aos 4% de crescimento apurados ao longo de 2015 no  Brasil e que ficou dentro do guidance da companhia, de que esse  indicador cresceria um dígito médio no ano que passou.
A Ambev considera que o CPV no Brasil deve ser impactado pela  desvalorização do real ante o dólar. A companhia afirma que sua taxa  média de hedge de moeda para 2016 é de R$ 3,24 por dólar, ante um hedge  de R$ 2,31 por dólar em 2015. De acordo com a Ambev, esse efeito será  parcialmente compensado por economias em suprimentos.
A companhia informou ainda que espera que a linha de despesas com  vendas, gerais e administrativas (SG&A) excluindo depreciação e  amortização em 2016 cresça um dígito baixo no Brasil. 
 Em 2015, essas despesas aumentaram 8,3%, em linha com o guidance da  Ambev, que havia informado que elas aumentariam abaixo da inflação  brasileira no ano. Em 2016, a companhia afirma que espera compensar a  inflação geral com ganhos de eficiência
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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