
Em meio dos contatos  russo-americanos relacionados ao cessar-fogo na Síria os dois  departamentos que desempenham o papel importante na política externa dos  EUA, o Departamento de Estado e o Pentágono, não conseguem chegar ao  acordo se a Rússia é um parceiro ou inimigo.
Na  quinta-feira (25), o Secretário de Estado norte-americano, John Kerry,  discursou perante o Congresso do país e em resposta à pergunta se a  Rússia é uma ameaça maior que extremismo islâmico para os EUA, afirmou  que a ameaça principal hoje é extremismo violento, extremismo religioso e  violência.
 Ao mesmo tempo, desde setembro de 2014 quando o presidente  norte-americano Barack Obama disse que a Rússia é a maior ameaça à  segurança nacional dos Estados Unidos que o Daesh, Washington  repetidamente descreveu Moscou como a ameaça principal aos seus  interesses.
O Secretário de Estado tentou convencer os legisladores de que a  Rússia coopera com Washington e desempenhou um papel muito importante  na assinatura do acordo de cessar-fogo na Síria. Ao mesmo tempo, no  andar mais baixo do mesmo edifício o general norte-americano Philip M.  Breedlove disse ao Comitê para Serviços Armados:
 “A Rússia optou por ser um inimigo e apresentar uma ameaça de longo prazo existencial”.
 Segundo o RT, o Departamento de Estado aspira receber 50 bilhões de  dólares para cooperar com a Rússia na luta contra o Daesh, o Pentágono  quer obter 582,7 bilhões de dólares para conter a Rússia e a China.
Além disso, depois de a Rússia e os EUA terem chegado ao acordo  sobre a trégua na Síria, o representante do Pentágono, Peter Cook,  afirmou que não sabe sobre quaisquer comunicações entre a Rússia e os  EUA no âmbito de centro de coordenação para reconciliação na Síria  criado para implementar o acordo.
A declaração provocatória mais recente foi feita na  quinta-feira (25) pelo o presidente do Comitê Conjunto de Chefes de  Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, general Joseph Dunford, que  disse que caso ocorra um conflito com a OTAN, a Rússia verá toda a  potência da aliança, inclusive das forças dos Estados Unidos.
 
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